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Vale a pena sair do Simples Nacional? O que ninguém te contou sobre a opção pelo regime regular

  • Foto do escritor: Larissa Marcomini
    Larissa Marcomini
  • 1 de mai.
  • 3 min de leitura

Você manteria sua empresa no Simples se soubesse que está perdendo clientes e pagando mais impostos? A resposta parece óbvia, mas a nova realidade tributária trazida pela Reforma está tornando essa pergunta mais difícil — e mais urgente — do que nunca.


Regime regular Simples Nacional: vale a pena optar?

Com a chegada do IBS e da CBS, o que parecia ser apenas um ajuste técnico virou uma decisão estratégica de sobrevivência fiscal. Agora, o Simples Nacional tem duas versões — e uma delas pode estar travando o crescimento da sua empresa sem que você perceba.


O Simples ficou mais complexo: agora ele tem dois caminhos


A Reforma Tributária criou uma bifurcação dentro do próprio Simples Nacional:Você pode continuar no modelo tradicional, recolhendo todos os tributos pelo DAS, ou pode optar pelo chamado regime regular, no qual IBS e CBS são apurados à parte.


Mas por que alguém abriria mão da simplicidade?A resposta está nos créditos tributários e na competitividade no mercado B2B.

No regime tradicional, empresas do Simples não geram crédito de IBS e CBS para seus clientes. Isso significa que uma empresa do lucro real, por exemplo, paga mais caro comprando de você, o que pode te tirar de jogo em disputas comerciais sensíveis a preço e margem.


Já no regime regular, a empresa do Simples passa a destacar os tributos na nota, gerar crédito para seus clientes e — principalmente — aproveitar créditos sobre insumos e despesas operacionais que antes eram desprezados. Essa possibilidade pode representar uma economia expressiva ao longo do tempo.


"Unificado ou regular?" – a escolha que ninguém te preparou para fazer


A decisão agora não é mais entre Simples e Lucro Presumido. É entre:


Regime Unificado:

  • Recolhe tudo pelo DAS

  • Mantém a simplicidade

  • Mas não gera créditos para seus clientes

  • E não aproveita créditos das suas próprias aquisições


Regime Regular:

  • IBS e CBS apurados separadamente

  • Gera créditos tributários

  • Pode melhorar a competitividade com grandes compradores

  • Mas exige escrituração específica, mais controle, e obrigações acessórias novas


O que ninguém te contou é que essa escolha pode (e deve) ser feita semestralmente, mas uma vez escolhida, é irrevogável para o período. E pior: se a sua empresa for ressarcida de crédito no ano corrente, você fica travado no regime regular por mais tempo.


🔍 E se a sua empresa estiver pagando para ser invisível?


A maioria dos empresários opta pelo Simples para “pagar menos imposto”. Mas com a reforma, essa premissa deixa de ser absoluta.


Imagine o seguinte cenário:


  • Você vende para empresas do lucro real

  • Seus concorrentes geram créditos para esses clientes e você não

  • Você não pode abater nada do IBS e CBS que paga — tudo é custo


Nesse caso, a manutenção do regime unificado pode significar margens menores, perda de competitividade e até exclusão de grandes contratos.


Enquanto isso, empresas que se planejaram para operar no regime regular estão faturando mais, sendo mais atrativas e pagando proporcionalmente menos.


Qual o melhor caminho? Depende — mas exige simulação


A resposta certa depende do seu perfil de cliente, da estrutura de custos da sua empresa, da previsibilidade do seu faturamento e da sua organização contábil.


Para algumas empresas, permanecer no Simples tradicional ainda pode ser o melhor negócio. Mas para outras, especialmente as que vendem para o setor corporativo, sair da zona de conforto agora pode ser o movimento que vai dobrar o resultado líquido.


👉 A simulação entre os dois regimes não é opcional — é obrigatória para quem leva o negócio a sério.


🚨 E se você ignorar essa decisão?


Você pode continuar apurando como sempre fez. Mas o cenário agora é outro:


  • O mercado vai priorizar quem oferece crédito de IBS/CBS

  • O Fisco vai cruzar mais dados e exigir conformidade total

  • A margem vai encolher sem que você entenda exatamente por quê


Manter-se no modelo unificado sem avaliar o cenário atual é como insistir em dirigir no escuro: mais cedo ou mais tarde, vai acabar em impacto.


O Simples Nacional agora exige estratégia. Não basta “ser do Simples” — é preciso escolher como estar nele. E isso pode ser a diferença entre crescer ou estagnar.


A ELS Contabilidade está preparada para rodar simulações, analisar seu cenário e ajudar você a tomar a decisão certa. Fale com nossos especialistas e veja qual regime faz mais sentido para sua realidade.



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