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Reforma Tributária: Você Está Preparado Para as Decisões Que Vêm Pela Frente?

  • Foto do escritor: Larissa Marcomini da Silva
    Larissa Marcomini da Silva
  • 24 de jun.
  • 4 min de leitura

O cenário empresarial brasileiro está diante de uma disrupção tributária sem precedentes.

A promulgação da Reforma Tributária exige mais do que atenção: exige decisão, estratégia e, sobretudo, entendimento técnico do que está mudando.


Reforma Tributária: como as mudanças no IBS e na CBS impactam custos, precificação e estratégias empresariais em 2025

Não se trata apenas de entender alíquotas, regras ou prazos. É sobre redesenhar processos, revisar custos, repensar modelos de negócio e recalibrar a gestão financeira da empresa.

E aqui está um fato inegociável: quem não se antecipa, paga mais.


Por isso, elaboramos um roteiro de reflexões indispensáveis para empresários e gestores que entendem que, no jogo tributário, quem sobrevive não é quem sabe mais, é quem se movimenta primeiro.


20 Perguntas Estratégicas Para Quem Não Quer Perder Dinheiro Na Reforma Tributária


  1. Meu modelo de negócios permanece competitivo sob o novo sistema tributário?

A substituição de tributos como PIS, COFINS, ICMS e ISS pelo IBS e pela CBS mudará completamente a lógica de formação de preço. A margem que hoje faz sentido pode se tornar insuficiente amanhã. Revisar a viabilidade do modelo é uma questão de sobrevivência.


  1. A carga tributária do meu setor vai aumentar ou diminuir?

O governo vende a ideia de simplificação, mas nem todos os setores serão beneficiados. É fundamental fazer uma análise específica do seu segmento para entender se sua empresa será impactada por aumento ou redução da carga.


  1. Meus custos logísticos ainda fazem sentido?

O fim da guerra fiscal e a uniformização do IBS alteram o planejamento logístico. Empresas que antes se estruturavam em determinados estados por conta de benefícios fiscais precisarão repensar rotas, centros de distribuição e até a localização de suas operações.


  1. Quais despesas e insumos passarão a gerar crédito?

O sistema de créditos muda radicalmente. Despesas que hoje não geram crédito podem passar a gerar, e vice-versa. Sem uma gestão detalhada, o risco de perder dinheiro é real e imediato.


  1. Estou preparado para a nova dinâmica de precificação?

Precificar errado é perder mercado ou margem. A mudança no custo tributário impacta diretamente a formação de preço. Não atualizar seus cálculos pode significar prejuízo, perda de competitividade ou erosão da lucratividade.

  1. Minha empresa entende o que muda na gestão de fluxo de caixa?

O novo sistema tributário altera a dinâmica de apuração e compensação de créditos. O impacto no fluxo de caixa pode ser positivo ou desastroso — dependendo da sua preparação.


  1. Tenho clareza sobre os impactos nas operações interestaduais?

O fim da cobrança de ICMS na origem e a nova sistemática do IBS na operação entre estados muda profundamente o custo das vendas fora do estado. Isso pode tornar operações mais caras ou mais baratas — depende do seu mapa de clientes e fornecedores.


  1. Devo abrir ou fechar filiais?

Se antes abrir uma filial era estratégia para economizar imposto, essa lógica precisa ser revisada. Pode ser hora de consolidar operações ou até de expandir para mercados antes inviáveis.


  1. Como ficam as operações com serviços?

Empresas prestadoras de serviço, que antes tinham carga menor no ISS e PIS/COFINS cumulativo, podem sofrer aumentos relevantes. É fundamental simular cenários e entender como se reposicionar.


Você percebe como as decisões tributárias estão diretamente ligadas à estratégia do negócio?


Isso não é mais uma discussão restrita ao contador. É assunto de diretoria, conselho e, principalmente, de quem não quer perder dinheiro no jogo tributário. Continue refletindo...


  1. Qual será o impacto no meu markup e na margem líquida?

Se você não revisitar seu markup agora, pode estar vendendo no prejuízo sem perceber. O imposto compõe o custo e impacta diretamente o preço final.


  1. Como gerenciar a transição entre os sistemas atual e futuro?

O período de transição será complexo. Vai exigir acompanhamento, ajustes constantes e domínio técnico para não gerar passivos ocultos.


  1. Meus contratos estão preparados para a mudança tributária?

Regras de repasse de impostos, cláusulas de reajuste e equilíbrio econômico-financeiro precisam ser revisadas imediatamente. Ignorar isso é abrir espaço para litígios e perdas.


  1. Minha contabilidade atual tem estrutura para acompanhar essa transformação?

Aqui não há meio termo: ou você tem uma contabilidade que entrega dados estratégicos, ou você terá um passivo fiscal muito em breve. E isso não é uma opinião — é uma constatação prática.


  1. Os meus sistemas estão preparados para a nova escrituração fiscal?

A chegada do Documento Fiscal Eletrônico Nacional (DF-e) exige adequação de ERP, cruzamento de dados e automação de processos. Sem isso, a dor de cabeça será diária.


15.Quais riscos jurídicos e fiscais emergem da reforma?

Na transição, a insegurança jurídica será elevada. Quem não tiver controle absoluto dos impactos pode ser surpreendido por autuações, glosas e passivos.


  1. Devo antecipar ou postergar investimentos?

Há operações que fazem mais sentido serem realizadas antes da reforma, para capturar benefícios do regime atual, e outras que valem a pena esperar o novo sistema.


  1. Minha estrutura societária continua sendo eficiente?

Empresas com holdings, SCPs, consórcios e outras estruturas precisam reavaliar se a lógica tributária que justificava essa organização ainda faz sentido.


  1. Haverá oportunidade para recuperação de créditos?

Na transição, será comum surgirem créditos não aproveitados, pagamentos indevidos e ajustes de base de cálculo. Empresas que monitorarem isso podem gerar caixa relevante.


  1. O planejamento tributário atual ainda é válido?

Se seu planejamento tributário foi desenhado com base nas regras atuais, ele simplesmente não servirá mais. Não é exagero. É fato.


  1. Estou olhando para a reforma como ameaça ou como oportunidade?

Empresas que se antecipam transformam incertezas em vantagem competitiva. Quem espera, paga a conta — e paga caro.




A Reforma Tributária não é apenas uma questão fiscal. É uma questão de gestão, competitividade e, sobretudo, de inteligência empresarial.


A empresa que não estiver respaldada por uma contabilidade capaz de entregar análises preditivas, simulações de impacto e acompanhamento contínuo, estará, inevitavelmente, perdendo dinheiro.


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