Reforma Tributária em 2025: Empresas Precisam de Planejamento Estratégico Imediato
- Larissa Marcomini da Silva
- há 30 minutos
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A reforma tributária deixa de ser uma expectativa distante e passa a exigir ação imediata das empresas. Com a implantação gradual entre 2026 e 2032, preparar-se desde já é crucial para evitar prejuízos financeiros e operacionais significativos.
A Reforma Tributária já é Realidade
Aprovada pela Emenda Constitucional nº 132/2023, a reforma tributária brasileira iniciará seu ciclo operacional em janeiro de 2026. Durante sete anos, haverá um período de transição em que o atual modelo tributário conviverá com o novo regime. A partir de janeiro de 2033, o sistema estará integralmente vigente, obrigando empresas a operarem sob novos paradigmas fiscais.
Impactos Além da Carga Tributária
É fundamental compreender que a reforma vai além da simples discussão sobre aumento ou redução de tributos. O verdadeiro impacto estará nas mudanças estruturais exigidas das empresas, como:
Split Payment: sistema automatizado de recolhimento de impostos no momento da transação. Isso elimina o uso temporário de recursos tributários para o caixa das empresas, exigindo mais capital de giro.
Automação Obrigatória: processos manuais não terão espaço no novo regime tributário. A automação fiscal passará a ser essencial para garantir eficiência, precisão e agilidade nos procedimentos.
Mudança de Regime Tributário: muitas empresas atualmente enquadradas no Simples Nacional terão que optar pelo Regime Regular (IBS e CBS) para evitar o acúmulo de créditos não aproveitados, garantindo assim eficiência tributária.
Consequências Práticas para as Empresas
Com a implementação das novas regras, empresas precisarão:
Ampliar o capital de giro para atender ao recolhimento imediato e automatizado dos tributos.
Revisar estratégias de precificação e renegociar contratos vigentes para adequá-los às novas exigências fiscais.
Investir em tecnologias que permitam total integração e controle das operações fiscais.
Garantir a participação ativa das áreas fiscal, financeira, jurídica, comercial e tecnológica na construção de uma estratégia integrada.
Próximos Passos Recomendados
Para não serem prejudicadas, as empresas precisam:
Realizar imediatamente um diagnóstico detalhado dos processos fiscais atuais.
Implantar automação robusta em processos fiscais e financeiros.
Estabelecer treinamentos contínuos para equipes internas sobre as novas exigências.
Rever a viabilidade da permanência no Simples Nacional ou migrar para regimes mais eficientes em termos fiscais.
O cenário exige postura proativa e estratégica das empresas. A reforma tributária, ainda que pareça distante, já influencia decisões empresariais e demanda planejamento rigoroso. As empresas que se anteciparem terão significativa vantagem competitiva, garantindo não apenas conformidade, mas também eficiência operacional e financeira.
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