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Receita lança projeto piloto para testar sistemas da Reforma Tributária do Consumo referente à Contribuição sobre Bens e Serviços

  • Foto do escritor: Larissa Marcomini da Silva
    Larissa Marcomini da Silva
  • 28 de mai.
  • 3 min de leitura

A Receita Federal inicia em julho de 2025 os testes com o novo sistema da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), abrindo caminho para a implementação prática da reforma tributária do consumo. O projeto-piloto começa com 500 empresas, mas o recado é claro: a fase de preparação acabou. A partir de agora, o contribuinte será avaliado pela sua capacidade de adaptação.


CBS entra em fase de testes: o que sua empresa precisa saber antes da virada tributária

Enquanto muitos ainda tratam o tema como algo distante, empresas em regime de Lucro Real e operações complexas já entendem que a CBS não é só uma mudança de código tributário — é uma virada na lógica fiscal.


Com o projeto-piloto, a Receita Federal visa testar a capacidade técnica de adaptação, além da performance dos sistemas de emissão, escrituração e validação dos dados fiscais digitais. Esse é o ensaio geral de uma transformação inevitável.


O programa contará com a participação de cerca de 500 empresas, escolhidas por indicação de entidades representativas de abrangência nacional, como federações e associações setoriais. O objetivo é garantir diversidade de setores e portes, testando a robustez dos sistemas sob diferentes realidades operacionais. A intenção não é autuar, mas mapear gargalos técnicos e promover ajustes antes da obrigatoriedade plena em 2026. Para a Receita, é uma forma de calibrar os mecanismos. Para as empresas, uma oportunidade de entender por dentro como a CBS irá funcionar na prática.


CBS: o início da mudança estrutural do modelo tributário brasileiro


A CBS não é apenas uma sigla nova no cenário fiscal. Trata-se do componente federal do IVA brasileiro — uma promessa antiga de simplificação, que na prática exigirá revisão completa de sistemas, regras de crédito, escrituração e apuração.


Com o projeto-piloto, a Receita Federal visa testar a capacidade técnica de adaptação, além da performance dos sistemas de emissão, escrituração e validação dos dados fiscais digitais. Esse é o ensaio geral de uma transformação inevitável.


O impacto real: o que muda no dia a dia do gestor tributário


Para o gestor do Lucro Real, a CBS traz impactos profundos:


  • Fim do PIS/Cofins e adoção de alíquota única federal, com base não-cumulativa e foco em crédito amplo.

  • Nova forma de escrituração fiscal, com integração direta com os sistemas da Receita.

  • Obrigação de se antecipar a ajustes nos ERPs e na classificação fiscal, sob risco de falhas que não serão toleradas no novo modelo.


A lógica deixa de ser compensatória e passa a ser tecnicamente rastreável e digitalmente integrada. A margem para erros ou improvisos será drasticamente reduzida.


O que você precisa alinhar agora para não ser atropelado depois

Para tomar boas decisões agora, as empresas precisam:

  • Mapear todas as operações tributáveis sob o novo regime

  • Revisar regras de crédito fiscal com base no modelo da CBS

  • Planejar com TI e ERP a transição estrutural do layout tributário

  • Treinar o time fiscal para entender os impactos além da folha e do XML

Esse movimento não é apenas técnico: é estratégico e financeiro. A CBS vai impactar preço, margem e compliance.

Adaptar ou correr atrás: dois cenários com consequências muito diferentes

Caminho

Estratégia

Benefício

Proativo

Mapeamento antecipado, testes simulados, ERP ajustado

Ganho de previsibilidade e vantagem competitiva

Reativo

Espera pela obrigatoriedade, correção sob pressão

Risco de autuação, retrabalho e perda de crédito

Não antecipar os ajustes fiscais é mais do que um risco — é uma ameaça à continuidade operacional. A CBS inaugura um modelo em que o erro é detectável em tempo real pelo fisco, e o custo do não compliance será exponencial.

Empresas que não se adaptarem podem enfrentar:

  • Glosas sistemáticas de crédito

  • Multas por descumprimento de obrigações acessórias

  • Desalinhamento contábil-fiscal permanente


A CBS já começou — mesmo que sua empresa ainda não esteja entre as 500 selecionadas. A decisão mais estratégica agora é se antecipar: mapear, simular e ajustar. A ELS já está preparada para guiar empresas nesse processo de transição.

Deseja aplicar isso com segurança fiscal na sua operação? Fale com a ELS.





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