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Recebimentos via PIX entram na malha fiscal de SC: o que muda para sua empresa

  • Foto do escritor: Larissa Marcomini da Silva
    Larissa Marcomini da Silva
  • 22 de mai.
  • 2 min de leitura

Você sabia que a Receita Estadual de Santa Catarina agora cruza os valores recebidos por PIX com a emissão de notas fiscais?

Recebimento via PIX entra na malha fiscal em SC: entenda o impacto para sua empresa

A tecnologia do Fisco estadual evoluiu — e agora, o sistema de malha fiscal de SC integra automaticamente os dados bancários com os registros fiscais. Na prática, isso significa que qualquer valor recebido via PIX será comparado com as notas fiscais emitidas pelo CNPJ.


A movimentação não declarada ou mal documentada acende um alerta imediato. E o Fisco parte do princípio de que receita sem nota é receita omitida.


Esse cruzamento já está ativo. Não se trata de uma promessa futura — é realidade operacional.


Muitos empresários ainda acreditam que só precisam se preocupar com notas fiscais. Mas o dinheiro que entra na conta da empresa também “fala” com o Fisco — e precisa ter narrativa fiscal coerente.


Com a nova regra, a empresa precisa:


  • Emitir nota fiscal sempre que o PIX for resultado de uma venda ou serviço;

  • Informar à contabilidade qualquer outro tipo de entrada (adiantamento, empréstimo, transferência entre contas etc.) com documentos comprobatórios claros.


Sem isso, o valor pode ser interpretado como renda não declarada — o que implica multas, juros e, em casos graves, autuação por sonegação.


Não é sobre o PIX — é sobre controle e rastreabilidade


O ponto central não é a forma de pagamento. É o fluxo de dinheiro sem correspondência fiscal.

PIX, transferência, boleto: se entrou na conta bancária, precisa estar refletido na contabilidade com base legal. E a velocidade do PIX acentuou um comportamento comum: receber agora e “acertar depois”. Só que o “depois” não existe mais quando o Fisco cruza os dados em tempo real.


Ou seja: não basta ter o dinheiro declarado — é preciso ter a origem justificada.


Quando o silêncio fiscal vira passivo


Empresas que ignorarem esse novo cenário correm riscos concretos:


  • Notificação fiscal por omissão de receita;

  • Impossibilidade de comprovar a origem de valores, mesmo que legítimos;

  • Perda de credibilidade perante a fiscalização;

  • Multas proporcionais ao valor da entrada não justificada.


O mais grave: o impacto pode ser retroativo. O sistema fiscal armazena e analisa dados históricos. Entradas não explicadas hoje podem gerar autuações amanhã.


O momento exige postura ativa, não reação


Empresários e gestores financeiros precisam adotar uma nova rotina: toda entrada bancária precisa de justificativa — antes que o Fisco pergunte. O alinhamento entre operação bancária, emissão de nota e registro contábil agora é questão de sobrevivência fiscal.

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