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Quanto Custa Abrir e Manter uma Empresa no Simples Nacional? Guia Completo e Estratégico [2025]

  • Foto do escritor: Larissa Marcomini da Silva
    Larissa Marcomini da Silva
  • 27 de jun.
  • 4 min de leitura

Abrir uma empresa no Simples Nacional parece simples — mas acredite, as decisões tomadas antes da abertura podem impactar diretamente na carga tributária, no fluxo de caixa e na saúde financeira da empresa pelos próximos anos.

Quanto custa abrir e manter uma empresa no Simples Nacional em 2025: guia completo com custos, impostos e taxas

Este guia vai além dos custos básicos. Aqui você vai entender:


  • Quanto custa abrir e manter uma empresa no Simples Nacional;

  • Quais são os anexos, suas atividades e alíquotas;

  • O que é o Fator R e como ele impacta sua carga tributária;

  • O papel estratégico do pró-labore;

  • Custos fixos mensais e anuais;

  • Quando vale ou não permanecer no Simples Nacional.


Custos para Abrir uma Empresa no Simples Nacional


Custos iniciais:

  • Junta Comercial: R$ 180,00 a R$ 500,00 (varia conforme estado).

  • Taxas municipais (alvarás, licenças): R$ 100,00 a R$ 600,00.

  • Certificado Digital (se aplicável): Aproximadamente R$ 250,00

  • Honorários contábeis para abertura: Variável, geralmente entre R$ 1.000,00 a R$ 1.500,00, podendo ser incluso no pacote mensal.


Quanto Custa Manter uma Empresa no Simples Nacional?


O Simples Nacional unifica impostos federais, estaduais e municipais em uma guia mensal chamada DAS.


A alíquota é calculada de acordo com:

  • O Anexo onde sua atividade está enquadrada;

  • O faturamento acumulado dos últimos 12 meses;

  • E, em alguns casos, o Fator R (para atividades de serviço).


Anexos do Simples Nacional: Entenda, Calcule e Pague Menos


Anexo I — Comércio

Atividades: lojas físicas, e-commerce, mercados, distribuidoras.

Faixa de Faturamento (R$)

Alíquota (%)

Dedução (R$)

Até 180.000

4,00%

0,00

180.000,01 a 360.000

7,30%

5.940

360.000,01 a 720.000

9,50%

13.860

720.000,01 a 1.800.000

10,70%

22.500

1.800.000,01 a 3.600.000

14,30%

87.300

3.600.000,01 a 4.800.000

19,00%

378.000

Exemplo: Faturamento dos últimos 12 meses: R$ 500.000

  • Alíquota nominal: 9,50%

  • Dedução: R$ 13.860

Cálculo:(500.000x9,5(500.000 x 9,5%) - 13.860(500.000x9,5 ÷ 500.000 = 6,72% (alíquota efetiva)


Anexo II — Indústria

Atividades: fabricação, produção, transformação, indústria alimentícia, confecção.

Faixa de Faturamento (R$)

Alíquota (%)

Dedução (R$)

Até 180.000

4,50%

0,00

180.000,01 a 360.000

7,80%

5.940

360.000,01 a 720.000

10,00%

13.860

720.000,01 a 1.800.000

11,20%

22.500

1.800.000,01 a 3.600.000

14,70%

85.500

3.600.000,01 a 4.800.000

30,00%

720.000

⚠️ Atenção: A última faixa (30%) costuma tornar o Simples inviável para indústrias.


Anexo III — Serviços (não intelectuais)

Atividades: academias, clínicas médicas, salão de beleza, limpeza, manutenção, transporte escolar.

Faixa de Faturamento (R$)

Alíquota (%)

Dedução (R$)

Até 180.000

6,00%

0,00

180.000,01 a 360.000

11,20%

9.360

360.000,01 a 720.000

13,50%

17.640

720.000,01 a 1.800.000

16,00%

35.640

1.800.000,01 a 3.600.000

21,00%

125.640

3.600.000,01 a 4.800.000

33,00%

648.000


Anexo IV — Serviços com mão de obra intensiva

Atividades: construção civil, segurança, vigilância, limpeza, obras. ⚠️ Sem INSS no DAS. Recolhe 20% sobre a folha.

Faixa de Faturamento (R$)

Alíquota (%)

Dedução (R$)

Até 180.000

4,50%

0,00

180.000,01 a 360.000

9,00%

6.120

360.000,01 a 720.000

10,20%

13.860

720.000,01 a 1.800.000

14,00%

22.500

1.800.000,01 a 3.600.000

22,00%

85.500

3.600.000,01 a 4.800.000

33,00%

720.000

Anexo V — Serviços Intelectuais

Atividades: advocacia, contabilidade, engenharia, consultoria, arquitetura, TI.

Faixa de Faturamento (R$)

Alíquota (%)

Dedução (R$)

Até 180.000

15,50%

0,00

180.000,01 a 360.000

18,00%

4.500

360.000,01 a 720.000

19,50%

9.900

720.000,01 a 1.800.000

20,50%

17.100

1.800.000,01 a 3.600.000

23,00%

62.100

3.600.000,01 a 4.800.000

30,50%

540.000


O que é o Fator R?

Se sua folha de pagamento (incluindo pró-labore) for igual ou superior a 28% do faturamento bruto, você migra do Anexo V (altíssima carga) para o Anexo III (mais leve).


Exemplo:

  • Faturamento: R$ 100.000,00

  • Pró-labore + salários: R$ 30.000,00 → 30% do faturamento.

Resultado: empresa pode ser tributada pelo Anexo III e não pelo V → economia mensal considerável.


Pró-labore: é obrigatório?

Tecnicamente, não. Mas:

  • Sem pró-labore → sem contribuição previdenciária dos sócios.

  • A Receita pode interpretar ausência de pró-labore como distribuição disfarçada de lucros.

Percentual recomendado:

  • 15% a 28% do faturamento bruto, especialmente se quiser atingir o Fator R.


Outras Despesas Mensais e Anuais

Despesa

Valor Médio (R$)

Honorários contábeis

600,00 a 1.200,00

INSS pró-labore (11% mínimo)

155,32 (sobre salário mínimo)

DAS

Varia (Anexo + faturamento)

Taxa municipal (anual)

250,00 a 850,00

Renovação de licenças (anual)

200,00 a 1.200,00

Certificado Digital (anual)

250,00 a 450,00


Quando o Simples Nacional deixa de ser vantajoso?

  • Empresas que se aproximam dos R$ 4,8 milhões → Avaliar Lucro Presumido ou Lucro Real.

  • Indústrias que entram na última faixa do Anexo II (30%) → quase sempre migram para outro regime.

  • Empresas com folha de pagamento muito baixa, que não atingem o Fator R → sofrem no Anexo V.

  • Empresas com estoque elevado, alto ICMS-ST, DIFAL ou substituição tributária → muitas vezes, o Lucro Real é mais eficiente.


A importância de uma contabilidade consultiva nesse processo:

✔️ Avaliação constante do Fator R.

✔️ Análise do sublimite do Simples (R$ 3,6 milhões para ICMS e ISS em alguns estados).

✔️ Estudo de estoque e regime fiscal ideal (estoque alto = muitas vezes inviabiliza o Simples).

✔️ Planejamento tributário contínuo: se vale a pena permanecer ou migrar de regime.


Conclusão:

Abrir uma empresa não é simplesmente gerar um CNPJ. É uma decisão estratégica que impacta diretamente no caixa, na lucratividade e na perenidade do seu negócio.

Aqui na ELS Contabilidade, oferecemos:

  • Estudo tributário personalizado antes e durante a abertura.

  • Acompanhamento mensal de Fator R, sublimites e planejamento fiscal.

  • Atendimento consultivo: não somos apenas contadores, somos estrategistas do seu negócio.


📞 Vai abrir sua empresa ou quer revisar se está no regime correto?

Fale agora com o nosso time e tenha clareza total sobre seus números e seus impostos.

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